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Fogo sagrado chega ao Brasil para as Olimpíadas 2016

  • Em Primeira Mão: "Quem lê gosta"
  • 3 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura


A chama olímpica já está em solo brasileiro. O avião que a trouxe da Suíça pousou às 7h25m desta terça-feira no aeroporto de Brasília. Mas a travessia do Atlântico foi só o começo. Agora, a tocha passará pelas mãos de 12 mil pessoas, entre atletas e anônimos, que a conduzirão por 327 cidades durante 95 dias. A jornada só termina em 5 de agosto, quando haverá a cerimônia de abertura dos Jogos.


Em entrevista na semana passada à rede de TV norte-americana CNN, Dilma disse que ficará "muito triste" se não estiver à frente da Presidência durante os Jogos. "Se isso acontecer, ficarei muito triste porque nós fizemos um enorme esforço no espírito de parceria com o governo do Rio de Janeiro e nos engajamos num esforço no qual aprendemos muitas lições da recente Copa do Mundo", afirmou.


Além de Dilma, devem discursar o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman; o ministro do Esporte, Ricardo Leyser; e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. A previsão é de que a tocha chegue a Brasília por volta das 6 horas, mas desde as 3 horas da madrugada, quando a aeronave ingressar no espaço aéreo brasileiro, será monitorada pelo controle de tráfego aéreo.


Nuzman entrará com a tocha por uma entrada lateral do Planalto, às 8h50. Nuzman vai até a sala de Dilma e juntos os dois descerão a rampa interna do Planalto. Em seguida, a presidente recebe a tocha olímpica e a entrega à bicampeã olímpica de vôlei Fabiana Claudino, que dará início ao revezamento, descendo a rampa do Planalto. Neste momento, sete aeronaves da Esquadrilha da Fumaça vão sobrevoar a Esplanada dos Ministérios. (colaboraram Jamil Chame e Paulo Favero, de Genebra).


O fogo "sagrado" que foi aceso em Olímpia, na Grécia, finalmente chegou ao País, em lanternas de segurança protegida por seis "guardiões".


O voo partiu de Genebra, na Suíça, com as lâmpadas que foram acesas com o fogo da pira olímpica que estava no gramado do Museu Olímpico, em Lausanne. Colocadas em suportes e amarradas com cintos de seguranças especiais, elas ocuparam assentos na parte da frente do avião e a sua volta estavam guardiões treinados especialmente para manter a chama acesa.


O voo foi tranquilo e entrou no espaço aéreo brasileiro no horário previsto. Ao se aproximar de Brasília, a aeronave teve a companhia de dois caças F5 da Força Aérea Brasileira, e sobrevoou a cidade. Depois, aterrissou no aeroporto na capital federal após o dia já ter raiado, por volta de 7h25 da manhã. Nuzman então pegou uma das lâmpadas, desceu as escadas do avião e posou para fotos e imagens.


No desembarque, estava presente ainda Rodrigo Rollemberg, governador do Distrito Federal, e Ricardo Leyser, ministro do Esporte, entre outras autoridades. Agora a próxima parada da tocha será no Palácio do Planalto, quando às 10h30 haverá uma cerimônia com a presidente Dilma Rousseff, que acenderá a tocha e passará a chama para a jogadora de vôlei Fabiana, bicampeã olímpica, escolhida para ser a primeira pessoa a carregar a tocha olímpica no revezamento no Brasil.


A atleta vai descer a rampa do Palácio do Planalto, percorrer cerca de 300 metros, e então passará o bastão para o pesquisador Artur Ávila Cordeiro de Melo. Entre os dez primeiros condutores estão nomes como o de Gabriel Medina, primeiro brasileiro campeão mundial na elite do surfe, a boxeadora Adriana Araújo, a jogadora de vôlei Paula Pequeno e o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.


Depois disso, com o próprio Vanderlei, a tocha sairá da Catedral de Brasília e irá em direção ao estádio Mané Garrincha. Será um dia inteiro de atividades, com o símbolo dos Jogos percorrendo os principais pontos da capital federal e algumas cidades no entorno, com as festividades se encerrando à noite.

futebolinterior.com.br, extra, Correio Popular

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