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Números de Vítimas em Terremoto no Japão é alarmante

  • Em Primeira Mão; "Quem lê gosta"
  • 19 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Foto: Kyodo/Reuters

O terremoto que atingiu o sudoeste do Japão, na última quinta-feira, 14-04, com magnitude de 6,5 graus, deixou um rastro de calamidade destruição. Para se ter noção os primeiros dados divulgados na sexta- feira 14-04, pelas autoridades japonesas, já contabilizava pelo menos nove mortos e 1.126 feridos, entre eles 50 em estado grave.


O tremor aconteceu às 21h26 da quinta-feira, no horário de 9h26, na cidade de Kumamoto, no litoral ocidental da ilha de Kyushu e seu hipocentro se situou a cerca de 10, 11 quilômetros de profundidade. Fenômeno que mais provocou danos no país asiático desde o que gerou o tsunami de 2011,


No distrito de Mashiki, o terremoto causou o desabamento de 20 casas e alcançou o nível 7 na escala japonesa.


O terremoto também deixou cerca de 15 mil casas sem eletricidade e causou a suspensão do serviço ferroviário de alta velocidade (Shinkansen) em Kyushu, assim como de outras linhas locais.


Um bebê de oito meses foi resgatado dos escombros. A mãe e a avó também estavam na casa que desabou e precisaram ser socorridas.

Foto: BBC

Já na sexta- feira, 15-04, um novo terremoto de magnitude 7.0 atingiu o sul do Japão. Um alerta de tsunami foi lançado para os mares de Ariake e Yatsushiro, mas logo as autoridades reduziram a expectativa de estragos, segundo a Reuters.


Dessa vez o tremor provocou desabamento de construções e deslizamentos de terra em Mashiki e Minamiaso, deixando muitas pessoas sem água, luz e gás.


O prejuízo aconteceu também nos negócios, vários grupos japoneses, decidiram, na sexta-feira, dia 15-04, a suspender as operações de suas fábricas situadas no local do fato, entre elas a fábrica de pneus Bridgestone, mesmo com danos mínimos, teve que parar para avaliar a situação, disse o seu porta- voz, a Honda também paralisou sua fábrica de motos para avaliar os estragos causados no ocorrido e a Sony, por sua vez, interrompeu os trabalhos em sua fabrica de semi- condutores que fica na região.


Na manhã da sexta- feira, a Bolsa de Tóquio operava em baixa: Honda retrocedia 0,91%, Sony, 2,17%, e Bridgestone, 0,38%.


A central elétrica que abastece a região - Kyushu Electric Power - assegurou que não se comprovou qualquer problema na central nuclear de Sendai, onde se encontram os dois únicos reatores do Japão em atividade.


A "NHK", emissora pública, informou, que as equipes de resgate seguem em busca de sobreviventes. Mais de 100 mil pessoas estão abrigadas em edifícios municipais e colégios.


Ainda na sexta- feira, em informações colhidas pela rede "NHK", o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou em declarações feitas após reunião de emergência do Executivo, que o governo e os serviços de resgate "estão fazendo todo o possível e trabalhando contra o relógio para salvar vidas". O Ministério da Defesa enviou cerca de 1,7 mil soldados das forças de Autodefesa para ajudar os municípios afetados.


De acordo com a France Presse, o Japão chega a registrar todo os ano de 20% dos terremotos considerados mais fortes do planeta. O motivo é que o país está localizado sobre o chamado "Círculo de Fogo do Pacífico", ou seja, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terremotos com relativa frequência.


O importante saber é que a infraestrutura do país foi desenvolvida especialmente para suportar os tremores. No ano de 2011, um terremoto de magnitude 8,9 atingiu a costa nordeste do Japão, gerando um tsunami de até dez metros de altura que varreu a costa do país.


Desde a quinta- feira do incidente, a Agência Meteorológica do Japão (JAMA) já registrou mais 620 tremores.


Da Redação: Em Primeira Mão; "Quem lê gosta"- Geraldo Costa

Pesquisa de informações no G1

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