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Sementes de Seringueiras serão usadas em alimentação no Amazonas

  • Em Primeira Mão "Quem lê gosta!" Caderno de
  • 6 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura


A Semente da Seringueira antes era desperdiçada, agora, passa a contribuir com a alimentação no estado do Amazonas. Em pesquisas realizadas com o produto, foi eficaz para ser utilizado como suplemento alimentar, já as cascas das sementes estão sendo estudadas para produção de adubos.


De acordo com o pesquisador e empreendedor Antônio Lúcio dos Santos, uma parceria com a Embrapa deve utilizar os grãos produzidos em Maués, a 276 km de Manaus, onde possivelmente haverá geração de empregos.


Ele conta ainda que o suplemento à base de sementes de seringueira vem sendo estudado há quatro anos por ele e os irmãos. O produto foi analisado no Instituto de Tecnologia de Alimentos, em São Paulo.


De acordo com Santos, as pesquisas microbiológicas para verificar a presença de fungos ou bactérias apontaram que as amostras continham índices aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Santos ressalta a composição natural do produto e o uso dele para reorganizar as carências do organismo. Outro fator positivo é a possibilidade de consumo por diabéticos, celíacos ou hipertensos porque as sementes são livres de açúcar, glúten e contém baixo teor de sódio, não apresentando restrição para esses grupos.


Antônio Lúcio contou ter tido a ideia de pesquisar as sementes de seringueira após investigar a árvore genealógica da mãe, que tem 102 anos, e segundo ele, é lúcida, saudável e aparenta menos idade que a real.


Além de ser utilizada como suplemento alimentar, os grãos de seringueira podem ser usadas ainda em barras de cereal e ração para peixes. A casca da semente, pode ser reaproveitada para produção de adubo orgânico. A coleta do produto vai gerar renda aos moradores de Maués, onde há grande concentração de seringueiras.


O produto já foi patenteado e deve ser comercializado com o nome de Serinutri assim que for liberado todas as partes burocráticas, o que, segundo Antônio, deve ocorrer no próximo mês.


Osuplemento alimentar é um dos 40 projetos aprovados no âmbito do Programa Sinapse da Inovação fruto da parceria firmada entre a Fapeam com a Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), que visa transformar os resultados de projetos de pesquisa de universidades e instituições de ciência, tecnologia e inovação em produtos inovadores competitivos, além de fortalecer o empreendedorismo inovador.


O projeto de pesquisa foi desenvolvido com apoio do governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Programa Sinapse de Inovação.

Com Informações do G1

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