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Caderno 2 de Economia: do Brasil

  • Em Primeira Mão "Quem Lê, gosta"!
  • 28 de mar. de 2016
  • 8 min de leitura

Desemprego sobe para 9,5%, maior taxa desde 2012

A taxa de desocupação no país, no trimestre encerrado em janeiro deste ano, contabilizado desde novembro do ano passado, ficou em 9,5% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a maior taxa de desemprego registrada desde o início da pesquisa em 2012. De acordo com o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a população desocupada era de 9,6 milhões de pessoas, um crescimento de 6% (mais 545 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro do ano passado. Quando comparado a igual trimestre de 2015, a população desocupada chegou a crescer 42,3%, refletindo um contingente de 2,9 milhões de pessoas desempregadas a mais. No trimestre anterior, equivalente ao período de agosto a outubro de 2015, a taxa de desocupação registrada foi 9%. A taxa de desocupação do trimestre encerrado em janeiro de 2015 ficou em 6,8%. O número de pessoas ocupadas diminuiu 0,7% no último trimestre apurado pelo instituto na comparação com o trimestre anterior. O país tinha, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, 91,7 milhões de pessoas empregadas, 656 mil menos que no trimestre de agosto a outubro de 2015. Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,1%, na população ocupada (1 milhão de pessoas a menos). Entre o trimestre encerrado em outubro do ano passado e de janeiro deste ano, o número de empregados com carteira assinada ficou estável, mas quando comparado a igual trimestre do ano passado houve redução de 3,6% no contingente de trabalhadores com carteira de trabalho assinada (menos 1,3 milhão de pessoas). Já a participação de empregadores apresentou redução de 4% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (-161 mil pessoas), mas não apresentou variação significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Com relação aos trabalhadores por conta própria houve aumento de 2,8% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 (622 mil pessoas). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, no entanto, ocorreu aumento no número de trabalhadores por conta própria de 6,1% (mais 1,3 milhão de pessoas). Por grupamento de atividade, o IBGE constatou, entre o trimestre encerrado em janeiro deste ano e o encerrado em outubro do ano passado, uma retração de 4,1% no contingente de pessoas ocupadas na indústria geral e de -4,9% em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas. Na construção, foi registrado aumento de 3,3%. Já nos demais grupamentos de atividade não se observou variação significativa. Frente ao trimestre de novembro de 2014 a janeiro de 2015 foram verificados aumentos em serviços domésticos (5,2%); transporte, armazenagem e correio (4,3%); alojamento e alimentação (4,1%); e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,1%). Na outra ponta, houve quedas na taxa de ocupação na indústria geral (-8,5%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-7,7%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,4%). Nos demais grupamentos de atividade não se observaram variações significativas nesta base de comparação. A média móvel do rendimento médio real recebido pelos trabalhadores brasileiros no trimestre encerrado em janeiro deste ano ficou em R$ 1.939, apresentando estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro do ano passado, quando a média móvel havia sido de R$ 1.948. Quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 2,4% (R$ 1.988). A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 172,8 bilhões) também registrou estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, mas apresentou redução (-3,1%) frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em janeiro de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em novembro/2015, dezembro/2015 e janeiro/2016.


Portal Correio


Postado: 19-03-2016

Arrecadação de impostos cai em relação a fevereiro de 2010

Dados divulgados na sexta-feira dia 18-03, pela Receita Federal, mostra que em fevereiro de 2016 o governo federal arrecadou R$ 87,851 bilhões em impostos. O resultado representa queda real de 11,53 % em relação ao mesmo período de 2015, com correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas de inflação.


Segundo a Receita Federal esse é o pior resultado para fevereiro desde 2010. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2016, o valor chegou a R$ 217,236 bilhões, com queda pelo IPCA de 8,71%.


O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), registrou redução de 16,21%, com destaque para IPI-Bebidas (-31,26%), IPI-Automóveis (-67,31%) e IPI-Outros (-15,35%).


A Receita informou que o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (Irpj) e o da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido são os tributos que mais influiência a arrecadação, e entre eles, a queda real chegou a 35,91% em fevereiro.


A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) registrou recuo real de 10,07% e a do PIS/Pasep, diminuição de 9,08%. A arrecadação Previdenciária nesse mesmo contexto caiu 5,62%.


Da redação




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Postado: 15-03-2016

Desemprego cresce e fecha 4º trimestre de 2015 em 9%


Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e tem abrangência nacional.


A pesquisa divulgada nesta terça-feira (15,) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indica o cresimento da taxa de desemprego, quando a comparação se dá com o quarto trimestre de 2014 (6,5%), a taxa de desocupação cresceu no último trimestre do ano passado em 2,5 pontos percentuais.


As informações registram que, no fechamento do quarto trimestre de 2015, a população desocupada do país era de 9,1 milhões de pessoas, permanecendo estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior, mas aumentando 40,8% (ou mais 2,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2014


O desmprego fechou o quarto trimestre do ano passado em 9% em todo o país. A taixa é a maior da série histórica iniciada em 2012. Porém mostrou estabilidade em relação aos 8,9% da taxa de desocupação do terceiro trimestre de 2015.


Segundo o IBGE, esse foi o maior crescimento da população desocupada, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, de toda a série da PNAD Contínua.


O Amapá foi o estado que nostrou a maior taxa de desocupação (12,5%); enquanto Santa Catarina fechou com a menor taxa (4,2%). Entre as 27 capitais, Macapá fechou o quarto trimestre de 2015 com a maior taxa (14,6%) e, empatados, Rio de Janeiro e Campo Grande, fecharam com a menor (5,2%). Já entre as 21 regiões metropolitanas analisadas, Macapá (13,7%) tinha a maior taxa e Curitiba (5,2%) a menor.


Ao registrar - no quarto trimestre de 2015 - uma taxa de desemprego de 9%, o Brasil fechou o ano com uma média de desemprego de 8,5%, a mais alta da série histórica iniciada em 2012 e um aumento significativo de 1,7 ponto percentual na comparação com a taxa média de 2014, de 6,8%.


Em um ano, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores brasileiros caiu 2%. Segundo dados da Pnad Contínua, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores fechou o quarto trimestre de 2015 em R$ 1.913 (retração de 1,1%) em relação ao trimestre anterior - R$ 1.935 - e de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2014, quando o rendimento médio real do brasileiro era de R$ 1.953. Entre as grandes regiões, o Sudeste (R$ 2.236) mostrou o maior rendimento médio e o Nordeste (R$ 1.276), o menor. Entre as unidades da federação, o Distrito Federal tinha, em dezembro último, o maior rendimento (R$ 3.629) e o Maranhão, o menor: R$ 1.016. Nas capitais, Vitória (R$ 3.951) tem o maior rendimento e Belém (R$ 1.581), o menor. Entre as regiões metropolitanas, São Paulo (R$ 3.008) lidera e Belém (R$ 1.481) tem o menor rendimento médio.

O nível de ocupação no país no quarto trimestre de 2015 foi estimado pelo IBGE em 55,9%, ficando estável em relação ao trimestre anterior, mas com queda de 1 ponto percentual em comparação com igual trimestre de 2014, quando era de 56,9%. As regiões Sul (60,8%) e Centro-Oeste (60,0%) tinham os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar, com o Nordeste apresentando o menor nível da ocupação (50,7%).


Os dados da Pnad Contínua indicam que, no quarto trimestre de 2015, a população ocupada era composta por 68,3% de empregados, 4,3% de empregadores, 24,8% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,5% de trabalhadores familiares auxiliares. O setor privado respondia por 72,1% do contingente de pessoas empregadas e o setor público por 18%, enquanto o setor de serviços domésticos representava 9,9%. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de pessoas que trabalharam por conta própria era superior ao observado nas demais regiões: 42,4% e 31,1%, respectivamente. Cerca de 77,9% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, 0,2 ponto percentual acima do quarto trimestre de 2014. Nas comparações anuais, há um movimento de aumento contínuo da participação do trabalho com carteira de trabalho assinada. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 33,3% tinham carteira de trabalho assinada no quarto trimestre de 2015. No mesmo trimestre de 2014, eram 32,1%. Os militares e servidores estatutários correspondiam a 69,1% dos empregados do setor público.


A pesquisa constatou, ainda, que no Norte (18%) e no Nordeste (15,5%) era elevada a participação do grupamento da agricultura, pecuária, produção de florestas, pesca e aquicultura, enquanto no Sudeste, a participação foi de apenas 5,4%. A indústria geral, no Sul, apresentava 18,5% de pessoas ocupadas e no Nordeste, 9,4%. Norte e Sudeste se destacaram, mais uma vez, no grupamento de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: na primeira região, a participação dessa atividade (5,1%) foi a menor dentre as cinco grandes regiões e, na segunda, (13,2%), superior à média nacional.


Com Informações do Portal da Correio




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Dólar opera acima de R$ 3, 77

O dólar sobe nesta terça-feira dia 15, depois da notícia de que o ex- presidente Lula teria aceitado se tornar ministro. Na véspera, a moeda fechou em alta, interrompendo sequência de 4 quedas seguidas.


A alta de 1,7%, vendido a R$ 3,6524 – maior avanço desde 16 de fevereiro (1,86%), após ter acumulado queda de 10,30% no mês até a véspera.


Para os operadores isso poderia postergar ou reduzir as chances de eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.


A moeda norte-americana chegou a reduzir a alta durante a manhã, após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que incluiria acusações contra Lula e Dilma.


O movimento durou pouco e logo o dólar voltou a ganhar força após a notícia de que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, teria oferecido ajuda em troca de silêncio.


Às 15h39, a moeda norte-americana subia de 3,27%, a R$ 3,7721.


Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps com venda integral dos 9,6 mil contratos que vencem em abril. Até o momento, o BC já rolou US$ 5,067 bilhões, ou cerca de metade do lote total para abril, que equivale a US$ 10,092 bilhões.


Da Redação


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Postado: 14-03-2016

Atividade econômica tem queda de 0,61% em janeiro


O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,61% em janeiro na comparação com o mês anterior. O dado é dessazonalizado (ajustado para o período). O IBC-Br foi divulgado hoje (14) pelo Banco Central (BC). Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, com dados também dessazonalizados, a queda chega a 6,70%.


O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.


O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Hoje, o Banco Central divulgou o boletim Focus, com a projeção de instituições financeiras para a economia, que piorou mais uma vez e registrou uma estimativa de queda de 3,54% em 2016.


Com Informações da Agencia Brasil

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