Caderno 2 de Saúde: Brasil- Informativo- Mosquito Aedes Aegypti
- Em Primeira Mão "Quem Lê, gosta"!
- 28 de mar. de 2016
- 6 min de leitura
Ministério da Saúde anuncia edital de R$ 20 milhões para pesquisas sobre Aedes aegypti

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, na quarta feira, dia 23-03, o Ministério da Saúde anunciou o lançamento de edital no valor de R$ 20 milhões para pesquisas de combate ao Aedes aegypti e às doenças transmitidas pelo mosquito.
Os estudos devem englobar áreas como controle do vetor, diagnóstico, prevenção e tratamento. O anunciou também é o início de nova fase de testes com o mosquito infectado com a bactéria Wolbachia.
A estratégia é capaz de impedir a transmissão da dengue pelo Aedes aegypti. A previsão é que, representantes da Fundação Bill Gates venham ao Brasil para definir os próximos passos da pesquisa.
Segundo o ministério, cidades como Rio de Janeiro e Niterói estão sendo estudadas como potenciais locais para a liberação do mosquito infectado com a bactéria. Já foram feitos estudos pilotos na Ilha do Governador, na capital fluminense, e no bairro de Jurujuba, em Niterói. A ideia agora é que a pesquisa contemple toda a área territorial das cidades.
A previsão da pasta é investir um total de R$ 258 milhões em novas tecnologias nos próximos quatro anos. Até o momento, o ministério já se comprometeu com cerca de R$ 130 milhões para o desenvolvimento de vacinas, soros e estudos científicos relacionados a doenças causadas pelo mosquito. A expectativa do governo federal é disponibilizar R$ 649 milhões para investimentos em ações de combate ao mosquito e às doenças relacionadas; diagnóstico; controle vetorial; pesquisas sobre o vírus Zika; vacinas; tratamentos; e inovação em gestão de serviços de saúde, saneamento e políticas públicas. Além da saúde, o pacote envolve recursos de áreas como educação e ciência e tecnologia.
Portal Correio
Postado: 14-03-2016
Pela 1ª vez, cientistas italianos isolam vírus Zika na saliva
Um grupo de virologistas da Unidade de Operações de Microbiologia e Virologia do Hospital da Universidade de Pádua, na Itália, conseguiu isolar, pela primeira vez, o vírus Zika na saliva humana. A pesquisa foi publicada pela revista “Eurosurveillance”.
Segundo os pesquisadores, liderados pelo professor Giorgio Palù, o vírus estava em uma paciente na faixa dos 20 anos, que apresentava os sintomas típicos da doença, como febre, mialgia, conjuntivite e erupções cutâneas, depois de ter retornado de uma viagem à República Dominicana, no mês de janeiro.
O Zika havia sido isolado em outros fluídos humanos, como no leite materno, na urina e no sêmen e, por causa disso, sua transmissão foi relacionada às relações sexuais. O pesquisador informou que é cedo para determinar que seja possível fazer a transmissão da doença pela saliva.
Com informações da Agência Brasil
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Postado: 10-03-2016
18 milhões de estudantes reforçam o combate ao Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti é causador de doenças como Zika, dengue e chikungunya. E toda a polulação é responsavel em prevenir e combatero vetor.
Para motivar a conscientização ainda na idade escolar, o Programa Saúde na Escola mobiliza, até o dia 11 de março, mais de 18 milhões de estudantes e familiares na causa. 4.787 municípios aproveitarão a Semana Saúde na Escola para desenvolver atividades com os alunos e familiares em parceria com as equipes de saúde da Atenção Básica, fortalecendo a mobilização no controle do vetor da educação infantil à educação de jovens e adultos.
A coordenadora do Programa Saúde na Escola, Michele Lessa, reforça a importância da mobilização para a eliminação do mosquito. Por isso, as escolas, com o apoio das equipes de saúde, farão juntas uma programação para a mobilização”, explica.
As atividades já estão acontecendo em instituições de ensino de todo o Brasil. A ação continua durante a semana com a participação direta dos alunos.
Criado em 2007 pelo governo federal, o Programa Saúde na Escola é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação para promover a melhoria da qualidade de vida dos estudantes da rede pública de ensino.
A Semana Saúde na Escola abre as ações do Programa Saúde na Escola, que a cada ano, lança um novo tema de mobilização que é trabalhado nas escolas pelas equipes de saúde e de educação durante o ano letivo, fazendo parte no cotidiano da comunidade escolar e aproximando as equipes das escolas. Em 2016 o tema escolhido foi “Comunidade Escolar Mobilizada Contra o Aedes aegypti”.
Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde
Notificações de microcefalia na PB passam dos 500 casos, diz Ministério

O Ministério da Saúde confirmou no dia 28 de novembro a relação entre o Zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste.
O número de notificações de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika na Paraíba chegou a 504, segundo relatório do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira dia (5).
Segundo o órgão, 99 cidades têm registro e cinco óbitos estão sendo investigados. Entre 2010 e 2014, a soma denotificações no estado era de 21. Em todo o Brasil já são 3.174 notificações, sendo 1.185 em Pernambuco e a Paraíba segue como o segundo estado em registros.
No relatório anterior, divulgado no dia 29, eram 476 notificações, número confirmado no dia 30 pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Segundo o órgão estadual, no entanto, os casos estavam concentrados em 96 cidades, 21 já tinham sido confirmados, 30 descartados e 425 seguiam sendo investigados.
G1- PB
Atualização: 10-03-2016
Brasil: 641 casos de microcefalia estão confirmadas das 5.909 notificações
A epidemia que vem tomando conta de boa parte da população e que vem levantando a suspeita de ser responsável pelo aumento de casos de microcefalia e outros problemas neurológicos. "pode ter pelo menos uma consequência positiva: abriu oportunidade para a ciência brasileira se destacar em responder rapidamente a uma emergência de saúde".
Provavelmente pela primeira vez em torno de um problema biomédico, a comunidade científica nacional foi muito ágil em se articular, fazer parcerias locais e com instituições estrangeiras e redirecionar esforços dos laboratórios para uma nova causa. (IstoÉ)

Cientistas reforçam tese,‘Zika pode afetar gestação em qualquer momento’
A comprovação de que anomalias severas, inclusive a microcefalia, podem ocorrer em fetos de mulheres infectada pelo vírus zika em qualquer período da gestação é uma das maiores contribuições de um estudo pioneiro feito com grávidas do Rio de Janeiro.
Realizada pelos cientistas Patrícia Brasil e José Paulo Pereira Leite, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com colegas da Universidade da Califórnia, a pesquisa foi publicada sábado na revista científica “The New England Journal of Medicine”. O trabalho feito com 42 gestantes de bairros do Rio, da Baixada Fluminense e de Teresópolis mostra que 29% dos fetos infectados sofreram defeitos congênitos.
02-03-2016
Brasil: 641 casos de microcefalia estão confirmadas das 5.909 notificações
Desde o último informe, divulgado recentimente, houve 269 novas notificações, 58 casos foram confirmados e 96 casos foram descartados. Além disso, 15 novos casos confirmados foram relacionados ao vírus da zika por meio de exames laboratoriais.
O Brasil já teve 5.909 notificações de microcefalia desde 22 de outubro de 2015 até 27 de fevereiro, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta última terça-feira (01-03).
Do total de notificações, 641 casos foram confirmados e 1.046 foram descartados; 4.222 casos continuam sob investigação.

De acordo com o novo boletim, entre os casos confirmados, 82 tiveram exame positivo para o vírus da zika.
Foram notificados ainda 139 óbitos por microcefalia após o parto ou durante a gestação, dos quais 31 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central, 12 foram descartados e 96 continuam em investigação.
Os casos notificados estão distribuídos em 1.143 municípios de 25 unidades da federação. Amapá e Amazonas são os únicos estados em que não houve notificação de microcefalia.
O Nordeste concentra 81% dos casos notificados. Pernambuco é o estado com maior número de notificações (1.672), seguido por Bahia (817), Paraíba (810), Rio Grande do Norte (383), Ceará (352), Rio de Janeiro (261), Alagoas (222), Sergipe (192) e Maranhão (192).
Há transmissão local do vírus zika em 22 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
Ações pelo Brasil: ACRE
O estado do Acre receberá, nas próximas semanas, 18,7 mil unidades da Caderneta da Gestante, documento recém lançado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de qualificar o acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS).
A primeira versão da caderneta da gestante foi publicada em 2015. A de 2016 tem muitas novidades em relação ao cartão anterior.
A caderneta é dirigida aos profissionais de saúde e mulheres gestantes, e inclui um cartão de registro das consultas clínicas e odontológicas, os resultados dos exames e vacinas, entre outras informações.
A Caderneta da Gestante contempla as diretrizes de boas práticas na assistência ao pré-natal, parto e nascimento e as propostas da Estratégia Rede Cegonha, devidamente alinhadas à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.
Nesta edição, a caderneta traz, entre outras novidades, informações sobre prevenção e proteção contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o chikungunya e o vírus Zika. Ela favorece a qualificação da atenção pré-natal à medida que os procedimentos e condutas clínicas são realizados e avaliados, sistemática e periodicamente, em todas as consultas, junto com possíveis diagnósticos, que são devidamente registrados no documento.
A Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida, tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes.
A iniciativa qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério, além de contribuir para a redução das taxas de mortalidade materna e neonatal. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 municípios, alcançando mais de 2,5 milhões de gestantes.
Fonte: Mais PB, G1 e Portal Saúde- Editado Por Jornallismo do Poral da UFS
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